(Meu desconhecido amigo da blogosfera)
Por vezes, e que me perdoem os Grandes Mestres que possam não concordar, digo eu, uma autodidacta em pintura, e também porque o disseram Grandes Mestres que já não moram aqui, é necessário esquecer os conhecimentos académicos para poder criar, para libertar a pintura que vai na alma.
Dito por mim, pode parecer suspeito – sou apenas menos que uma ínfima partícula na pintura. Não renego a técnica e conhecer os materiais, saber utilizá-los e dominá-los é essencial. Não renego o que outros – muitíssimos outros – me possam ensinar; tenho ainda tantos livros para ler, tantas exposições para ver, “a ver também se aprende” – dizia sempre o meu pai - e eu pertenço ao grupo a quem é essencial “meter as mãos na massa” para complementar a leitura, os ensinamentos. Sem esse acto, não ultrapasso a insegurança. É a curiosidade, a necessidade de sentir fisicamente – a pintura é também um acto físico – que me impulsionam a experimentar, a destruir para construir.
O que eu recuso é que me condicionem a mão, o traço, o rasto deixado pelo pincel ou pela espátula. Que me reduzam, enfim, o olhar, à condição de lente de máquina fotográfica.
Sem, de modo algum, autodenominar de arte aquilo que faço, mas consciente da diferença entre “Arte e Saber Fazer” tenho sempre presente algo que um Pintor cujo trabalho muito prezo – Jorge Martins – escreveu: - “Há dois tipos de pintores; os que sabem de antemão o que vão pintar, e os outros. Os que vão para o cavalete e deixam que aconteça”.
É assim que estou na pintura; deixo que aconteça! Deixo que “Alguém” guie a minha mão.
Tudo isto para quê? Para te dizer que deixes que a mão que segura os pincéis, te leve onde a alma te quiser levar. Sem medo, sem receio. Talvez aí encontres a evolução que pretendes.
Por vezes, e que me perdoem os Grandes Mestres que possam não concordar, digo eu, uma autodidacta em pintura, e também porque o disseram Grandes Mestres que já não moram aqui, é necessário esquecer os conhecimentos académicos para poder criar, para libertar a pintura que vai na alma.
Dito por mim, pode parecer suspeito – sou apenas menos que uma ínfima partícula na pintura. Não renego a técnica e conhecer os materiais, saber utilizá-los e dominá-los é essencial. Não renego o que outros – muitíssimos outros – me possam ensinar; tenho ainda tantos livros para ler, tantas exposições para ver, “a ver também se aprende” – dizia sempre o meu pai - e eu pertenço ao grupo a quem é essencial “meter as mãos na massa” para complementar a leitura, os ensinamentos. Sem esse acto, não ultrapasso a insegurança. É a curiosidade, a necessidade de sentir fisicamente – a pintura é também um acto físico – que me impulsionam a experimentar, a destruir para construir.
O que eu recuso é que me condicionem a mão, o traço, o rasto deixado pelo pincel ou pela espátula. Que me reduzam, enfim, o olhar, à condição de lente de máquina fotográfica.
Sem, de modo algum, autodenominar de arte aquilo que faço, mas consciente da diferença entre “Arte e Saber Fazer” tenho sempre presente algo que um Pintor cujo trabalho muito prezo – Jorge Martins – escreveu: - “Há dois tipos de pintores; os que sabem de antemão o que vão pintar, e os outros. Os que vão para o cavalete e deixam que aconteça”.
É assim que estou na pintura; deixo que aconteça! Deixo que “Alguém” guie a minha mão.
Tudo isto para quê? Para te dizer que deixes que a mão que segura os pincéis, te leve onde a alma te quiser levar. Sem medo, sem receio. Talvez aí encontres a evolução que pretendes.
Palavras bonitas:)
ResponderEliminarÉ dessa forma que descreves que eu "vejo" as tuas telas.
ResponderEliminarEste comentário foi removido por um gestor do blogue.
ResponderEliminarObrigado por tão belas palavras...
ResponderEliminarFico sem saber o que dizer!!
Vê comentário a “Limites”...
bj
O que mais gostei na SNBA é que não é um curso na verdadeira acepção da palavra, ou seja, não é imposto nada ao aluno.
ResponderEliminarÉ feito um acompanhamento personalizado onde é deixado espaço ao aluno para desenvolver a sua própria linguagem.
Serve essencialmente para juntar um grupo de pessoas com os mesmos interesses e proporcionar um ambiente rico em inspiração e motivação.
Muitos não têm tempo nem oportunidade para fazer trabalhos em casa, ou, por opção de vida, não tiveram acesso à Universidade de Belas Artes.
Na minha opinião, para quem não quer desistir do sonho esta é uma boa solução. (a um preço muito acessível :) )
A SNBA é, há muito, uma referência no ensino das Artes Plásticas. Sei como funciona - alguns dos meus amigos, nomes proeminentes na pintura - passaram por lá.
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