Nas tuas mãos abertas cresce o trigo
Nos meus seios fechados coze o pão
O teu pássaro azul voou comigo
e uma pena ficou na minha mão
Não há amores perfeitos. Só contigo
é que as gardénias cheiram a limão
a repetir um ritual antigo
lá onde cresce o trigo e coze o pão
Dizes-me adeus com preces de mendigo
Na hora da partida é que eu te digo
- Tenho uma pena azul na minha mão
Calou o vento seus cantares de amigo
Invadiu o luar o meu postigo
Lá. Onde cresce o trigo e coze o pão.
Rosa Lobato de Faria
in Dispersos
terça-feira, junho 29, 2004
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não gosto muito deste...
ResponderEliminarNem Cristo agradou a todos! :)))
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