quarta-feira, dezembro 28, 2005

rio azul




Isabel Magalhães

Rio Azul
2001
73 x 92 cms
acrílico sobre tela

(Col. Particular)


- "Tens muito que fazer?
- Não. Tenho muito que amar."
Sebastião da Gama

sexta-feira, dezembro 23, 2005

O País Verde


Isabel Magalhães

O País Verde
2000
73 x 60 cms
acrílico sobre tela

Portal da Candidatura de Cavaco Silva


Recebi por e-mail uma mensagem de Diogo Vasconcelos informando que está já "on line" a versão 2.0 do Portal da Candidatura do Prof. Cavaco Silva.
É oportuno dizer que Diogo Vasconcelos, um especialista das tecnologias informáticas, é o Mandatário Digital da Candidatura à Presidência da República do Prof. Cavaco Silva.
Num blog de acompanhamento, o blog do mandatário digital, Diogo Vasconcelos presta informação adicional sobre o Portal e revela algumas características curiosas como o facto de o Portal da Candidatura do Prof. Cavaco Silva ser o primeiro site português com capacidade de se ler a si próprio em voz alta, uma facilidade particularmente útil para pessoas cegas e pessoas idosas.

Como Soares deu um KO a si próprio



Mário Soares precisava, no debate final com Cavaco Silva, de ser politicamente contundente mas, também, construtivo e credível. Foi, apenas e só, agressivo no tom e destrutivo nas palavras. Precisava de abrir brechas no distanciamento esfíngico de Cavaco, de o fazer descer do pedestal de superioridade em que tem decorrido a sua campanha. Conseguiu, apenas e só, desgastar-se a si próprio em ataques e indelicadezas sucessivas reforçando a aura de seriedade e respeitabilidade do seu adversário.
Mário Soares não fez uma única intervenção, uma única, ao longo de mais de uma hora de debate, com uma ideia para o país, com uma proposta mobilizadora, com uma mensagem positiva. Foi reiteradamente agreste, catastrofista, acintoso, negativista. Obcecado em denegrir e abalar o adversário, esqueceu-se de que estava a falar para os portugueses, perdeu a compostura e o discernimento, transformou uma campanha presidencial num recinto de luta livre, converteu um debate político numa conversa, azeda e ressentida, de vizinha rezingona e maldizente.
Soares chamou tudo o que podia chamar a Cavaco. «Não tem competência, não tem temperamento, não tem conversa, não é um social-democrata, é um homem de direita, quer vender gato por lebre, não tem uma formação democrática precisa, não fala, está blindado, deu o poder a outro porque tinha medo de ser julgado e de perder, é um político intermitente, só gosta de panegíricos, só governa em tempo de vacas gordas, é um economista razoável, não é um suprassumo da economia, tem vergonha do partido dele, quando está com outras pessoas ou fala de economia ou cala-se, etc., etc., etc».
A diatribe de Soares foi-se tornando, a cada remoque ou intervenção que fazia, mais incómoda para os espectadores, mais patética pela exaltação, mais confrangedora pelo excesso de linguagem e pela gratuitidade dos ataques. Chegou a roçar a inconveniência, como na alusão às conversas com políticos europeus sobre o comportamento de Cavaco quando este era primeiro-ministro.
Cavaco nem precisou de ser brilhante para sair claramente por cima deste debate. Bastou-lhe ignorar a má-língua, não baixar ao nível conflituoso e chocarreiro do seu adversário, falar do [que] pensa poder ser o seu papel em Belém e, em sintomático contraste, deixar cair alguns elogios às qualidades do opositor. Enquanto isso, Mário Soares tratava, acusação atrás de acusação, golpe após golpe, de dar um KO a si próprio e de se pôr fora de combate.

in Expresso on-line
21 Dezembro 2005

quarta-feira, dezembro 21, 2005


BOAS FESTAS
SANTO NATAL E FELIZ ANO NOVO

PAZ NA TERRA AOS HOMENS DE BOA VONTADE


gentilmente 'cedido' aqui

sexta-feira, dezembro 16, 2005

PERSPECTIVAS - Arte Contemporânea

EPRDF...#05 - grafite e pigmento sobre papel
115 x 85 cm - ano 2005


emeksef (Francisco Xavier Menezes) - (1969, Moçambique)
1º ano do Doutoramento em "Prática e Teoria da Pintura", Universidad del País Basco, Espanha.
Licenciado em Artes Plásticas - Pintura, na Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa.
Participa em exposições desde 1993 em Portugal e no estrangeiro.

quarta-feira, dezembro 14, 2005

PERSPECTIVAS - Arte Contemporânea


Manuela Jardim

Mercado
2003
óleo sobre tela
100 x 100 cms


manuela jardim - 1949 Guiné Bissau
Licenciada em Artes Plásticas - Escultura, Escola Superior de Belas Artes de Lisboa. Cursos de gravura, têxteis e decoração da Fundação Ricardo Espírito Santo; serigrafia no Institut Nacional d'Education Populaire de Paris.

sábado, dezembro 10, 2005

PERSPECTIVAS - Arte Contemporânea



Casa Santa Rita
Galeria de Arte - Sala de Chá
10 DEZ. 05 a 12 JAN.06
INAUGURAÇÃO ÀS 16H
TERÇA A DOMINGO 14H ÀS 19H

sexta-feira, dezembro 09, 2005

nove de dezembro


É como diz a Laerce; dar os parabéns a alguém via blogoesfera, tem que se lhe diga. Cá por mim, estou em vantagem... tive mentora. Partilhámos a ideia mas o legado da pesquiza foi-me dado todo feito. Além da primazia da escolha.

A amiga que hoje festeja o seu dia, tem uma vasta obra num blogue que visito assiduamente. É dela o texto que vos ofereço e que escolhi porque fala da cidade que tanto ama, e que eu tanto amo por ser a minha cidade.

E porque sei que gosta de café, e de se sentar nos cafés que são o ‘ex-libris’ da cidade de Lisboa, escolhi esta tela do Pintor António Soares para lhe oferecer, virtualmente, no dia do seu aniversário.

PARABÉNS,
Musalia! Tchim! Tchim!

(se fores ao Japão e se brindares, não digas ‘tchim, tchim!’. Disseram-me que não convém! :) )



António Soares
No Terraço do Café
s/data

(Lisboa, Século XX nas Artes Plásticas)


DEAMBULAÇÕES

Sigo o ritmo do barco e atravesso o rio. Os meus pensamentos rasgam a bruma e enchem-se do ouro jaldelino do velho Terreiro a que a proximidade do Tejo empresta colorações venezianas. Recolho o marulhar da água em lufadas tranquilas ao longo do cais das colunas e da ribeira das naus e, fechando os olhos, quase capto os acordes da Casa da Ópera e o tilintar dos tesouros das Casas de Ceuta e da Índia junto ao velho Paço da Ribeira, deslocado da antiga Alcáçova do Castelo.Inicio o percurso à beira rio demorando-me no olhar límpido do vendedor de castanhas que me estende o cartucho de forma maquinal, rosto sulcado por fina teia de rugas. Aconchegada no calor que se liberta das pedras seculares, embrenho-me, em seguida, nas ruas de traçado rectilíneo de gosto pombalino. Não me guia um itinerário definido, apenas me entrego a esta sensação de bem estar que sempre embala as minhas deambulações pela Baixa citadina e cruzo os espaços acertando os tempos com as memórias. Subo a Rua do Alecrim, de odores desvirtuados pela essência dos raminhos de violetas nos cestos das vendedeiras e pelo aroma do café da Brasileira, ao cimo do largo das duas igrejas e a ambos cedo, amainando o passo e o pensamento. Notas de uma cantata de Bach saltitam nos degraus do pórtico da Igreja dos Mártires, entro e aquieto-me na embriaguês intensa desse amor descoberto no início da adolescência. Acalmia e silêncio devolvem-me à calçada onde me misturo ao palpitar da cidade.

musalia

segunda-feira, dezembro 05, 2005

dia internacional do voluntariado



No dia internacional do voluntariado, a recém eleita Junta de Freguesia de Linda-a-Velha, procedeu ao lançamento oficial do seu Banco de Voluntariado, no salão nobre do Palácio dos Aciprestes.

Este Banco de Voluntariado foi uma das promessas feitas aos munícipes e está já a funcionar assim como o site

www.voluntariado-lav.org onde consta toda a informação detalhada, e o e-mail

banco@voluntariado-lav.org para inscrições.

As informações e contactos também poderão ser feitos através da Junta de Freguesia no Largo do Mercado, pelo telefone 21 414 18 95, e jfreglindavelha@netcabo.pt

quinta-feira, dezembro 01, 2005

LUAR


ISABEL MAGALHÃES
Luar
1998
50 x 70 cms,
tecnica mista, colagem e óleo s/tela


Col. Pedro Magalhães