terça-feira, setembro 25, 2007

URGENTE

Caros Amigos e Leitores dos meus blogues;

Hoje, e de forma que ainda não entendo, toda a minha lista de contactos de e-mail desapareceu do meu computador e estou impossibilitada de contactar convosco de outra forma.

Curiosamente, recebi um e-mail enviado por uma das leitoras deste espaço, que me avisava sobre um novo e recente virus que rouba toda a lista de contactos, e que essa lista é posteriormente usada para pedir dinheiro em nome da pessoa a quem foi roubada.

Assim, e porque a minha situação económica não está "ainda" a ponto de ter que recorrer a pedidos de €€€€€€ aos amigos, caso recebam os tais e-mails contactem comigo antes de depositarem o que quer que seja na tal conta que os gatunos vos fornecerem.

E não, isto não é uma 'partida'; a minha lista de contactos e-mail desapareceu totalmente.

Acresce que tenho anti-virus e firewall e o meu servidor de internet também 'diz' que está super protegido. O meu computador também não acusa qualquer vestígio de virus.

Acautelem-se.

[[]] e ***
Isabel Magalhães


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quarta-feira, setembro 19, 2007

PRAHA - II

Praha, depois de uma viagem de seis horas e meia desde Budapeste, num comboio que tinha a Alemanha por destino, e após a confusão que sempre se gera entre os que desembarcam e embarcam e as respectivas bagagens num cais de plataforma elevada, ao ar livre, sem qualquer informação numa língua 'mais comum' e sem me restar alternativa senão seguir a corrente.
Desci escadas, não vi rampas para deficientes por onde pudesse puxar o meu 'troley' com mais facilidade, e andei por corredores subterrâneos infindáveis antes de chegar ao local em que tudo acontece, tudo o que é suposto acontecer numa estação internacional - o câmbio, o caixa automático, um balcão de agência de viagens, bilheteiras de caminho de ferro e um balcão de informações onde tentei conseguir um mapa e um táxi.
O funcionário falava alegremente ao telefone com uma expressão que denunciava não se tratar de 'serviço' e fumava... fumava... expelindo o fumo sobre os que aguardavam.
Cansado de esperar um outro turista bateu no balcão numa tentativa de atendimento e recebeu de volta uma expressão muito zangada de alguém sempre de telefone na mão.
Quando chegou a minha vez avancei um 'Taxi, please' e recebi um seco 'outside' mas eu nem sabia como chegar ao 'outside' depois de tanto corredor e da ausência de placas informativas. Ainda acrescentei 'city map, please' e tive como resposta, ainda antes de ver o mapa, não sei quantas 'coroas checas'. Alertada por um passageiro que apontava para um cartaz no balcão de informações que publicitava 'free maps' perguntei pelos tais 'free maps'. Que eram 'para quem comprava bilhete de comboio'! Desisti. Afastei-me do balcão deixando para trás o funcionário que conversava ao telefone e fumava para cima dos que pacientemente esperavam ter a resposta que não chegava.
Depois do caixa automático e de uma pequena conversa com um casal brasileiro que também se queixava de mau atendimento e dicriminação, e sempre sem mapa, encontrei o terminal dos táxis que, e ao contrário de Budapeste, não estão organizados com taxa fixa para o centro da cidade, e que deixam o turista ao sabor do taxista que até pode ser honesto mas há excepções. Circulou, circulou, circulou, e começámos a notar que já conheciamos a paisagem e que o táxi entrava numa via rápida para voltar a sair antes de entrar novamente, e depois de perguntar duas vezes 'ainda falta muito?' chegámos finalmente ao hotel.
Sabíamos estar já dentro do perímetro da parte velha da cidade, muito próximo do rio Moldava, mas o que não sabíamos é que a estação de caminho de ferro ficava a escassas centenas de metros não compatíveis com a longa viagem de táxi e a importância marcada no táximetro.
Num rápido relance o aspecto dos edíficios, escuros e degradados, deixou-nos com saudades de Budapeste, impressão que não perdurou porque no quarteirão seguinte e já com edifícios recuperados e alguns outros tapados com protecções que encobriam andaimes, Praha começava a mostrar a beleza que a habita.


Os eléctricos de Praha têm um rodado barulhento

Edifício com pintura 'tromp l'oeil'


Palácio Nacional

" TÚ ÉS PEDRO... "

Catedral

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quinta-feira, setembro 06, 2007

PRAHA - MUSEU FRANZ KAFKA






A parte central das esculturas é móvel e rotativa.

O pequeno lago estava cheio de moedas. (não sei a finalidade das ditas mas, "et à cause" também lá deitei algumas.) :)

Interessantíssimo estar sentada num banco próximo e observar as pessoas; primeiro o ar de surpresa e depois as gargalhadas.

O restaurante era chiquíssimo e o menu à porta também nos dizia que era carérrimo. De notar que os chapeus de sol têm patrocínio "Moët et Chandon" e não de uma qualquer cerveja ou vulgar refrigerante.