BUDAPESTE - MAGYAR NEMZETI GALÉRIA . 1957 - 2007 .
bilheteira e acesso ao funicular
o funicular - puxado por cabos
o percurso do funicular
Exposição Comemorativa
1957 - 2007
(50 ÉVES - 50 ANOS)
O Danúbio e o lado PESTE. Foto tirada da Galeria Nacional (lado BUDA)
o funicular - puxado por cabos
o percurso do funicular
Exposição Comemorativa
1957 - 2007
(50 ÉVES - 50 ANOS)
O Danúbio e o lado PESTE. Foto tirada da Galeria Nacional (lado BUDA)
Cheguei a Budapeste no início de uma tarde de um dia de sol e temperatura alta e depois de deixar a bagagem no Hotel Carlton de Buda, um local simpático na segunda paralela ao Danúbio, no sopé do Bairro do Castelo onde, curiosamente, não há castelo nenhum, atravessei a Ponte dos Leões (Ponte das Correntes) e deixei-me perder na parte velha da cidade. Ao fim de um bom par de horas e porque a sede apertava, procurei uma esplanada agradável, (o que não é difícil já que a oferta abunda) onde as mesas e cadeiras de madeira, e os chapeus de sol de bom gosto e requinte me fizeram esquecer o algum 'nacional pirosismo' que nos é próprio. Nada de empregados esbaforidos, desatentos, mas sim jovens de muitissimo bom aspecto que embora com dificuldade na língua inglesa não tinham dúvida em entender o meu alemão rudimentar e a mão que apontava em caso de necessidade.
Nesse largo, e a meia dúzia de passos, uma Galeria de Arte mantinha as portas abertas, muito depois de as lojas já estarem encerradas. Os grupos de pessoas que confraternizavam na rua, de copo na mão e roupa com ar de celebração especial, não deixavam dúvidas a respeito da 'vernissage' que aí decorria.
Deixei os meus companheiros de viagem na esplanada e fui. Os meus jeans atrairam a atenção da Dona da Casa que falava alemão mas desconhecia o idioma da velha Albion. Convidou-me a entrar, chegando a percorrer comigo uma parte da mostra com imensas explicações em Húngaro, a que se juntou o Artista Autor, que acabou por me contar que conhecia Portugal. Era católico e viera a Fátima. Depois de alguns minutos de conversa, desejámo-nos mútuo sucesso na Pintura e saí.
Numa das noites escolhemos uma esplanada de um pequeno hotel/restaurante à beira do Danúbio para fazer a nossa refeição ao som dos violinos. Ir a Budapeste e não jantar ao som dos violinos é como ir a Roma e não ver SS. o Papa. Estas esplanadas têm um menu turístico a preço 'razoável' que no entanto perde toda a 'razoabilidade' depois de lhe ser acrescentado o acompanhamento, (batatas fritas ou salada) as bebidas, (neste caso água lisa engarrafada) a sobremesa, o café e o serviço. Como exemplo, um menú composto de uma pequeníssima entrada e um pedaço de peito de frango grelhado, decorado com duas rodelas de tomate, ronda, no mínimo, os 20 euros. Acrescido dos restantes items já descritos atinge facilmente os 50 euros per capita.
Como é uso dizer-se, não acho que seja caro. Nós é que estamos a ganhar pouco.
Nota: A Galeria Nacional é enorme e o acervo descrito no bilhete ocupa cada um dos cinco pisos do edifício. No último piso estava também patente uma exposição de Arte infantil/juvenil com trabalhos de grande qualidade.
Por ser o ano em que celebra 50 anos a admissão é livre.