quarta-feira, dezembro 22, 2004
segunda-feira, dezembro 20, 2004
LADAINHA DOS PÓSTUMOS NATAIS
Há-de vir um Natal e será o primeiro
em que se veja à mesa o meu lugar vazio
Há-de vir um Natal e será o primeiro
em que hão-de me lembrar de modo menos nítido
Há-de vir um Natal e será o primeiro
em que só uma voz me evoque a sós consigo
Há-de vir um Natal e será o primeiro
em que não viva já ninguém meu conhecido
Há-de vir um Natal e será o primeiro
em que nem vivo esteja um verso deste livro
Há-de vir um Natal e será o primeiro
em que terei de novo o Nada a sós comigo
Há-de vir um Natal e será o primeiro
em que nem o Natal terá qualquer sentido
Há-de vir um Natal e será o primeiro
em que o Nada retome a cor do Infinito
David Mourão-Ferreira
in Obra Poética II
Há-de vir um Natal e será o primeiro
em que se veja à mesa o meu lugar vazio
Há-de vir um Natal e será o primeiro
em que hão-de me lembrar de modo menos nítido
Há-de vir um Natal e será o primeiro
em que só uma voz me evoque a sós consigo
Há-de vir um Natal e será o primeiro
em que não viva já ninguém meu conhecido
Há-de vir um Natal e será o primeiro
em que nem vivo esteja um verso deste livro
Há-de vir um Natal e será o primeiro
em que terei de novo o Nada a sós comigo
Há-de vir um Natal e será o primeiro
em que nem o Natal terá qualquer sentido
Há-de vir um Natal e será o primeiro
em que o Nada retome a cor do Infinito
David Mourão-Ferreira
in Obra Poética II
segunda-feira, dezembro 13, 2004
sexta-feira, dezembro 10, 2004
quinta-feira, dezembro 09, 2004
segunda-feira, dezembro 06, 2004
PAULA REGO
Não precisa apresentações. É sobejamente conhecida pelos temas controversos que escolhe pintar e pelas situações que denuncia. Goste-se ou não do seu trabalho não se fica indiferente. A visita à exposição agora em Serralves, deixa um peso que incomoda, como que um despertar de consciência para situações que todos conhecemos mas que, por vezes, achamos por bem ignorar. É uma exposição que não se visita “de passagem” porque o trabalho que nos é dado ver é demasiado sério e deixa marcas.
quinta-feira, dezembro 02, 2004
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