sábado, março 12, 2005

RENTE AO CHÃO




Sem nenhuma razão a voz rompia,
a rasteirinha voz tão rente à vida
que se confunde com a luz do chão,
a luz de março rastejando ainda.
.
EUGÉNIO DE ANDRADE
in O Outro Nome da Terra

12 comentários:

  1. Realmente a luz de Março ainda não é aquela porque ansiamos. A seu tempo.
    Adoro o Eugénio :-)

    *****do Bird

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  2. Gostei. Eugénio tem poemas muito lindos. Refrescam a alma. Jinho, BShell

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  3. Poucas palavras mas tanto para dizer:)

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  4. Dear Bird;

    Saudades do "Março, Marçagão; de manhã inverno e à tarde verão!"

    E sim, também adoro a poesia do Eugénio. :))

    *****I.

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  5. Querida BS;

    Apesar da ausência de chuva, há um renovar nos troncos e nos arbustos. A natureza é algo que me maravilha... sempre! :)

    *** I.

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  6. Olá "Gaivota";

    Este livro do Eugénio é um livro de poucas palavras mas que muito dizem. :)

    *** I.

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  7. Em poucas palavras sempre muito diz Eugénio de Andrade! Vamos a ver se desta vez o comentário fica mesmo cá... (tenho passado por cá mas com grande dificuldade em utilizar aqui este teu sistema de comentários!) Beijinhos dos Açores!

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  8. Eugénio de Andrade, um dos poetas incontornáveis! A condizer com a suavidade da luz de Março e em contraste com o tom forte das flores.
    beijinhos, Isabel

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  9. Francisco;

    Os meus agradecimentos pela visita e as minhas desculpas pelo incómodo. Não é apenas o sistema de comentários... é todo o Blogger que anda "maluco". Espero que se deva às melhorias que estão a implementar e que em breve tudo esteja a correr dentro da normalidade.
    Quanto ao Eugénio, o mais de acordo possível.

    Beijinhos do lado de cá! :)

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  10. Querida Musa;

    O Eugénio é o Eugénio! :)
    E, as "chorinas", apesar da seca, já estão a florir assim na natureza... e também na minha varanda, num cor de laranja lindo e nos lilázes/roxos de que tanto gostas. :)

    Votos de uma boa semana e muitos beijinhos.

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  11. Obrigado pela visita e pelas generosas palavras que me deixou lá no Alma Lusíada.Também aprecio a poesia do Eugénio de Andrade e do David Mourão Ferreira que em boa hora V. aqui transcreveu. Nunca é de mais divulgar estes nossos seguros valores.
    Coninue no mesmo trilho, em qualquer forma de arte, porque : Navegar é preciso...

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  12. Caro António Viriato;

    Obrigada também pela visita a este espaço e pelas palavras que me deixou.
    Sou consumidora de poesia e tenho sempre o David à cabeceira, além de outros, claro! :)
    E sim... navegar é preciso, nem que seja em sonhos porque "o sonho comanda a vida..."!

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