"a arte não é o tema, mas sim o homem e, em princípio, revolução."
PORTO -2003
óleo sobre tela - 80 x 100 cm
Colecção Particular - Lisboa
Fui um jovem privilegiado. Aos 24 anos, o Museu de Arte Contemporânea de Lisboa adquiriu-me um quadro e o Museu Nacional de Soares dos Reis, outro. Nesse ano de 1948, obtive o Prémio "Rocha Cabral" da Academia Nacional de Belas-Artes de Lisboa. Em 1950 conheci Vieira da Silva e Arpad Szenes e fizemos longa amizade. Visitava-os sempre que ía a Paris, e tantas vezes os vi pintar.
Relacionei-me, entre outros artistas, com Almada Negreiros, Antóno Soares, António Cruz, Portinari, Saura, Tàpies, Lúcio Muñoz, Canogar, Eugénio Ionesco, Robert Filliou e Serge III.
(...)
Conheci pessoalmente Beuys, como se sabe dos mais importantes artistas da segunda metade do século XX, que me ofereceu um catálogo autografado. A sua obra levou-me a entender que a arte não é o tema, mas sim o homem e, em princípio, revolução. A pintura passou a resumir-se na procura da minha própria expressão: é a minha vida, intensamente vivida, que me motiva a um percurso experimental e criativo durante longos anos, numa luta de incertezas, dúvidas e indecisões para encontrar a verdade, o senso universal. A ambição de ser artista.
Jaime Isidoro
Não sei pintar (nem tão pouco desenhar, até a minha letra é muuuuito feia lolol aliás, vi-me aflita na escola com esta disciplina...)
ResponderEliminarMas há muitos anos aprendi o que é arte por uma razão simples, as dúvidas, incertezas, angústias, fantasias e uma vida muito solitária (em termos de pensamento, no resto muito acompanhada) fizeram-me procurá-la e tentar todos os dias aperfeiçoá-la.
Bom dia
tão bom....tão especial....
ResponderEliminarimagina que hoje até podia ser a terceira imagem do Piano....coisas...
ps. a Musa???? desapareceu???
ps. beijos...sobre a tela "navegante".
Bom dia, Teresa! :)
ResponderEliminarAté à geração dos meus pais escrevia-se num cursivo pequenino, muito bem desenhado, lentamente... que os aparos não davam para mais.
A minha geração com a grande invenção da BIC Cristal arredondou a escrita, trocou pintas por bolas, cortou os 'tês' mais abaixo e copiou à exaustão as bonecas do Roy Lichtenstein...
Quanto à arte: para mim é proporcionar um prazer estético - embora milhentas obras atestem o contrário - e conceitos há muitos.
Gosto de ler o que Vieira e Arpad diziam sobre o assunto....
Gosto do que Jaime Isidoro diz sobre o assunto. Alías foi a frase - "a arte não é o tema, mas sim o homem e, em princípio, revolução" que me levaram a divulgar este trabalho do Grande Senhor da Arte que ele é.
Deixo um beijinho. :)
Mendes Ferreira;
ResponderEliminar...........'ele' há coisas, sim...! :)
perdoa o meu estado de 'loura'...
navegante? os barcos da tela de J.I. ? :)
um beijo e uma... gaivota! :)
:)
ResponderEliminareu a ti perdoo tudo!
pois navegante os barcos. sim!
:)
:)
bjo.
..........que alívio!
ResponderEliminarpensei que estava a perder qualidades! :)))))
outro bjo.
Gostei deste escrito de autor. Está lá tudo dito. Obrigada.
ResponderEliminarpoderia ter apostado que sim... que a Helena iria gostar...! :)))
ResponderEliminarobrigada, eu! :)
Isabel,
ResponderEliminarDe facto, a circunstância conta muito para se atingir um objectivo, mas é preciso que esteja lá a arte para que um nome perdure sobre a corrosão do tempo.
Um beijinho
Laerce,
ResponderEliminarduas grandes verdades, sim! :)
um beijinho.
PRONTOS!!!!!!!!!!!!!
ResponderEliminarPRESENTE.
CÁ ESTOU.
SÓ PARA DEIXAR UMA ONDA....para os barquinhos coninuarem a navegar....
:))))
"mimada".
ah... cada olhar tem uma estória para contar, mesmo que não demos conta!
ResponderEliminar"...é a minha vida, intensamente vivida, que me motiva a um percurso experimental e criativo..."
...e, esta é sem dúvida a força que sai dentro do Artista, quando se "vê" e vê o Mundo que o rodeia!
Um abraço carinhoso e grata pelas palavras ;)
M F
ResponderEliminar'onda' benfazeja...!
obrigada. :)
bj.
Menina Marota,
ResponderEliminarsubscrevo. :)
qto às palavras que deixei... são mais do que merecidas... :)
outro abraço.