Posso ter defeitos, viver ansioso
e ficar irritado algumas vezes mas
não esqueço de que minha vida é a
maior empresa do mundo, e posso
evitar que ela vá à falência.
Ser feliz é reconhecer que vale
a pena viver apesar de todos os
desafios, incompreensões e períodos
de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos
problemas e se tornar um autor
da própria história. É atravessar
desertos fora de si, mas ser capaz de
encontrar um oásis no recôndito da
sua alma.
É agradecer a Deus a cada manhã
pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios
sentimentos.
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um “não”.
É ter segurança para receber uma
crítica, mesmo que injusta.
Pedras no caminho?
Guardo todas, um dia vou construir
um castelo…”
(Fernando Pessoa)
Adenda: 28 de Dezembro de 2011
Acabei de receber do Dr. Garcia Pereira a informação de que o poema supra é erradamente atribuído a Fernando Pessoa. Aqui fica pois a devida publicação com os meus sinceros agradecimentos.http://static.publico.clix.pt/homepage/provedor/04.ruiAraujo/textos/2007.05.13.fernandoPessoa.asp
A maioria das pessoas que conheço troca "frontalidade" por "frieza". Digo isto (a propósito do post sobre o FP) porque sou constantemente acusada de bruta e fria devido à minha maneira de ser - frontal nas minhas opiniões :)
ResponderEliminarCostumo dizer que o mundo não quer ser alterado. Aliás, para o bem existir, tem de existir o mal. A lei da compensação, do equilíbrio.
Ou se quiser, para o conceito, é sempre necessário os opostos.
E FP era alcoólico...
Olá Teresa,
ResponderEliminarpara mim tb é mais fácil 'lidar' com a frontalidade porque, assumidamente, tb o sou... embora isso me acarrete por vezes problemas... :)
qto ao F.P. sabemos que era...
votos de um bom fim de semana.
Isabel,
ResponderEliminarVou dar uma espreitadela ao site que indicas.
Este texto de Fernando Pessoa é muito 'limpinho'. Claro que ele nunca construiu um castelo com as pedras, mas seguramente moldou-as à 'voz' para construir a sua obra, das maiores na nossa língua.
Um beijinho
Olá Isabel,
ResponderEliminarFernando, talvez Pessoa... Não há palavras.
Se alguém expressa a essência de ser português, esse alguém só pode ser Pessoa (esqueçam o Camões, que não passou dum lírico.)
Digo muitas vezes que a felicidade não é um estado nem uma meta a alcançar. Pobres dos que assim pensam pois morrerão desiludidos.
A felicidade consiste em viver a favor da vida e não contra ela.
Viver a favor da vida com tudo o que esta tem de bom ou de mau.
Enfrentando a vida como um navio que singra o mar e se aproveita, até, das tempestades para chegar mais longe.
Aqueles que se sentem infelizes, sentem-se assim porque vivem contrariando a vida.
bjs,
p.s. para a laerce: Será que Pessoa não construiu um castelo? O que é o seu imenso legado poético senão uma fortaleza, por vezes inexpugnável, admirada por todas as culturas do mundo? E não foi ela construída com as pedras que ele apanhou pelo caminho? :) bjs,
as pedras afastam-se.....com silêncio e frontalidade....:)
ResponderEliminarbeijo-te.
Bom dia, Laerce,
ResponderEliminar"mas seguramente moldou-as à 'voz' para construir a sua obra, das maiores na nossa língua."
é esse o CASTELO que construiu e nos legou.
bj.
Caro J.A.,
ResponderEliminarfiquei emocionada com o "Hino à Vida" que aqui nos deixas.
Obrigada!
Um abraço para ti, AMIGO!
Mendes Ferreira;
ResponderEliminargrande verdade...
subscrevo!
e tb te beijo. :)
Bom chegar aqui ao fim de algum tempo e encontrar logo Fernando Pessoa.
ResponderEliminarOlá Helena!
ResponderEliminarit's nice to have you back. :)
um []
Ora aqui está um texto que muitos deveriam ler e assimilar.
ResponderEliminarÉs um espectaculo minha querida.
beijos em forma de alegria
Bom dia, Mocho;
ResponderEliminar......... não me deixes envergonhada...
eu só subscrevi!
Uma oa semana de trabalho, ave nocturna. :)
bjssssss.
Isabel e José António,
ResponderEliminarSim que seja então um castelo a metáfora para a obra de Pessoa, mas que não seja inexpugnável, que seja habitada pelo menos por quem de direito a recebeu e a deve divulgar.
Quanto a Camões, José António, não posso concordar com o que diz, esquecê-lo? Já está esquecido...anda para aí a penar por praças, ruas e jardins, escondido em estátuas de acordo com o gosto da época. Tem uma estátua em Lisboa que serve para os nossos outros escritores usarem como pano de fundo para certas passagens e depois , lá no meio de outras comemorações um dia que por acaso se pretende ser o mais importante para a pátria. Do currículo escolar quase que foi expulso e é um fastio essas armas e esses barões assinalados para os miúdos que têm que desenvolver competÊncias atrás de competências.
Camões é o ditoso poeta nosso amado. Deve ser lido, estudado, divulgado. Deve.
Um beijinho
Cara Laerce,
ResponderEliminarNão me fiz compreender.
Quando digo "esqueçam Camões" é precisamente nesse sentido de esquecer a imagem que o estado novo construíu, elevando-o à condição de representante máximo da alma lusa. E é este 'abuso' que faz com que haja tantas estátuas, comemorações, 'panos de fundo', etc., deixando para trás outros poetas, entre eles Pessoa, que tão bem expressaram o mais profundo da alma de ser português (na minha modesta opinião.)
Camões é um grande poeta, sem dúvida.
Mas não podemos erguê-lo no ar como um pilar e esconder todos os outros à sua sombra...
Outros, como Pessoa, levaram bem longe o nome de Portugal. Camões tem sido usado praticamente para 'consumo doméstico'. É neste sentido de 'consumo doméstico' que digo "esqueçam-no".
p.s.: Alguém acima diz que as pedras são para afastar... Na, na, na! As pedras, os obstáculos da vida, são para enfrentar de cabeça erguida e deles tirar os ensinamentos para avançar em frente e acumular saber. Afastá-las só as tira temporariamente do caminho. Elas voltam sempre um pouco mais à frente.
Sinceros Cumprimentos,
uma beijoca para ti Isabel,
extra.post: ser feliz é....................conhecer-te.
ResponderEliminarbeijo.
obrigada.
Mendes Ferreira,
ResponderEliminarqueria tanto ser original...
mas só me ocorre citar-te! :)
um beijo grande para ti. e mais uma flor! :)
E agradecer à vida dar-nos pessoas que pintam os nossos dias com as cores da amizade.
ResponderEliminarBeijinho, Isabel. Saudades, muitas :-)
Querido Vic,
ResponderEliminar........que surpresa!
o meu e-mail é o mesmo... diz coisas. :)
Um beijinho de agradecimento pelas palavras.
Oi Isabel...
ResponderEliminarAdorei o texto ... Pessoa é o meu Poeta de eleição...mas acho que não tinha lido ainda este texto...
beijinhos
:)))))))))))))
ResponderEliminarno país dos caranguejos....a minha casa....claro!!!!
abraço.....
Olá Isabel-F.
ResponderEliminarhá sempre um 'Pessoa' desconhecido que espera por si! :)
um bj.
Mendes Ferreira;
ResponderEliminar........tenho dias.
por vezes uma praia deserta noutros um palácio das mil e uma noites...! :)))
bj.
pois....eu também...mas quando venho do deserto adoro chegar a casa....
ResponderEliminare olhe lá....a menina acha que agora vou ter de postar todos os dias no piano e no lado mar?????
que coisa....sou um pobre caranguejo mt cansado...:))))) e vais ver....dá-me um "vaipe" e volta tudo a ficar sossegado e fechado....que coisa....
abraços................MMMMMMMMMUUUUUUUUUIIIIIIIIITTTTTTOOOOOOOOOOS.
Mendes Ferreira;
ResponderEliminar'lar doce lar'...
o lar está associado a 'caranguejo'...
e... nada de lamúrias que os caranguejos são seres muito fortes... embora a sua energia não seja constante. :)
bjsssssssssssssssssssss! :)