Foto IM 2005
(NOCTURNO)
tão deste mar, serena, te tornaste,
tão confundida em mim, tão estranha (e triste),
que no teu copro enlaço o meu. por cada haste.
e no meu rosto, o teu, se entrança, em riste.
(...)
(se perguntarem por mim, diz-lhes que estou.
diz-lhes que volto, ainda.hoje.)
EDUARDO SÁ
Isabel,
ResponderEliminarforma tão bela de descrever a simbiose possível de dois amantes. ou de dois seres-outros, como a collage que representas...
a ausência mas não o abandono...lindo, lindo!
beijinhos, querida Isabel.:)
Não tenho aparecido com a frequência que gostaria, mas não deixo de cá vir! E este "post" de hoje é belíssimo! Beijinhos dos Açores! :)
ResponderEliminarMusalia,
ResponderEliminarlindo, lindo... o que tu escreveste. :)
Obrigada!
***** I.
Amigo Francisco,
ResponderEliminarTodo o carácter de obrigatoriedade mata o prazer. :) Virás sempre que puderes e tiveres vontade.
Obrigada pela visita.
Um beijinho deste lado do oceano. :)
Bom dia Isabel,
ResponderEliminarVejo neste poema de E.Sá os cubistas, a junção de planos, o querer ver tudo de todos os ângulos, a paixão afinal.
Curiosamente o objecto amado parece naõ se misturar completamente com o sujeito, está serena, estranha e triste.Será por isso que ele parte mesmo estando?
E o preto não é a junção de todas as cores? Por que é o vermelho a cor da paixão?
Um beijinho.
Viva, Laerce,
ResponderEliminarA foto fala, sim, da junção de planos/pessoas/sentimentos com um fundo em negro, cor da noite/Nocturno.
No poema, o "objecto amado" está serena/estranha/triste porque o "sujeito" não parte; ele já partiu - imagem vazia mas não de abandono - " (diz-lhes que volto, ainda. hoje.)"
Bj, dia feliz. :)
P.S. Havemos de falar da psicologia das cores.
Isabel,
ResponderEliminarNão conheço o poema todo. De qualquer forma seja qual for o tempo da partida é sempre partida é sempre triste..."senhora partem tão tristes/ meus olhos por vós meu bem/que nunca tão tristes vistes/ outros nenhuns por ninguém." Para mim , não consigo ver aqui abandono e o vazio parece-me bem preenchido.
Um beijinho
Laerce,
ResponderEliminarÉ um facto, eu não transcrevi todo o poema...
Mas estamos de acordo; não há abandono, e as partidas são sempre tristes. Mais tristes ainda as definitivas. :)
Lindo poema e, uma imagem perturbadora...cheia de significados.
ResponderEliminarAbraço e bom fim de semana:-)
Menina Marota,
ResponderEliminarSubscrevo! :)
Nem imaginas quanto... (refiro-me à imagem.) :)
Outro abraço.
Eduardo Sá? :))...
ResponderEliminarteresa
sim, teresa!
ResponderEliminaro autor do poema! :)