quarta-feira, novembro 30, 2005
terça-feira, novembro 29, 2005
SIMBOLOGIA
banco de voluntariado - freguesia de linda-a-velha
segunda-feira, novembro 28, 2005
teresa almeida rocha
(da exposição JANELAS, Galeria Casa Santa Rita, Colares/Sintra)
domingo, novembro 27, 2005
carlos botelho (1899-1982)
sábado, novembro 26, 2005
cruzeiro seixas
Uno se pergunta qué hado maléfico gravita sobre creaciones tan extraordinarias como la tuya. Que se ignore tu obra en el mundo, que no se conozca según deberia conocerce y estimarse, és solo indicativo del momento de miserabilismo espiritual por el que estamos pasando. Uno se indigna, salta de indignación hasta el techo, pero no puede hacerce nada! Solo nos queda continuar en lo nuestro, seguir por nuestra parte hacia adelante, sin dar mayor importancia a esas miopía y poquedad universales.
Tus dibujos tienen siempre un misterio poético y una individualidad admirables, por los quales puede reconocerce immediatamente al gran artista que los creó, inconfundible.
Eugénio F. Granell
quinta-feira, novembro 24, 2005
cruzeiro seixas
quarta-feira, novembro 23, 2005
terça-feira, novembro 22, 2005
PRÉMIO... pior é impossível!
segunda-feira, novembro 21, 2005
domingo, novembro 20, 2005
aquele abraço...
sábado, novembro 19, 2005
carpe diem!
terça-feira, novembro 15, 2005
poltergeist - o outro lado
Nos últimos dias tem surgido algum alarme, também por estas bandas, acerca da redação de alguns artigos, nomeadamente do 6º, da Lei n.º 53/2005 de 8 de Novembro que cria a ERC - Entidade Reguladora para a Comunicação Social, extinguindo a Alta Autoridade para a Comunicação Social. Não há porém, e manifestamente, razões para alarme, pelo menos pelas razões aventadas. Há razões para alarme é por, mais uma vez, neste país de juristas não se saber fazer uma lei de jeito.
o mundo das cores
Je legue à mes amis
Un bleu céruleum pour voler haut
Un bleu cobalt pour le bonheur
Un bleu d’outremer pour stimuler l’esprit
Un vermillon pour faire circuler le sang allègrement
Un vert mousse pour apaiser les nerfs
Un jaune d’or : richesse
Un violet de cobalt pour la réverie
Un garance qui fait entendre le violoncelle
Un jaune barite : science-fiction, brillance, éclat
Un ocre jaune pour accepter la terre
Un vert Véronèse pour la mémoire du printemps
Un indigo pour pouvoir accorder l’esprit à l’orage
Un orange pour exercer la vue d’un citronnier au loin
Un jaune citron pour la grace
Un blanc pur : pureté
Terre de Sienne naturel : la transmutation de l’or
Un noir somptueux pour voir Titien
Une terre d’ombre naturel pour mieux accepter la mélancolie noire
Une terre de Sienne brûlée pour le sentiment de durée
VIEIRA DA SILVA – (13/6/1908 – 6/3/1992)
terça-feira, novembro 08, 2005
segunda-feira, novembro 07, 2005
Galeria Casa Santa Rita
domingo, novembro 06, 2005
fernão capelo gaivota
sábado, novembro 05, 2005
sexta-feira, novembro 04, 2005
maria sobral mendonça
"Com a sua pintura abstracta que nos transmite muitas e variadas sugestões, a pintora encoraja-nos no caminho da elevação com o seu toque terreno indispensável à nossa vivência no quotidiano."
quinta-feira, novembro 03, 2005
CONTRA O "SPAMMING"
Isabel Magalhães
quarta-feira, novembro 02, 2005
PROXIMIZADE
No mundo em brutal aceleração em que vivemos hoje, escasseia o tempo para pararmos um pouco para reflectir em situações que nos rodeiam, de forma mais ou menos próxima / mais ou menos afastada, relacionadas com pessoas carenciadas, sem voz que permita dar expressão às suas necessidades mais básicas.
Por este motivo, procurando lutar contra o "cultivo da insensibilidade" que de alguma forma se vai instalando, um conjunto de "bloggers" decidiu reunir-se num projecto comum ("Proximizade"), visando potenciar as virtudes da blogosfera, no sentido de "aproximar uma mão amiga" (que será a de todos os que decidam de alguma forma apoiar / colaborar com este projecto) dessas pessoas carenciadas.
Como primeiro gesto prático e concreto, o "Proximizade" começou por "apadrinhar" uma criança carenciada em Moçambique, a Berta, de 3 anos.
Proximidade e mão amiga.
"Proximizade", feita do entusiasmo voluntário de quem quer ajudar a combater a apatia, a dispersão e a insensibilidade que nos ameaça se continuarmos indiferentes ao que se sabe e ao que se vê.
Aqui, já está a acontecer.
LISBOA - Livro de Bordo
Na terra em que nascemos e eu nasci”
Perguntava Alexandre O’Neill, de ombro na ombreira, a olhar o Imperador Maximiliano do México que está na estátua do Rossio a fingir que é o Dom Pedro IV de Portugal.
Hoje da Igreja de Arroios já não voam anjos sobre os bêbados, mas há mistérios que continuam a animar a cidade e o Dom Pedro do Rossio é um deles. Verdade ou mentira, ainda se está para saber porque razão é que o escultor francês encarregado de figurar o nosso rei em bronze de primeiríssima não esteve com mais aquelas e despachou para Portugal um Maximiliano qualquer que tinha lá para um canto do atelier.
Enigmas destes comprometem a paisagem e, muito sinceramente, não só caem mal nas pessoas de sentimentos como são difíceis de desculpar à luz da inteligência. Os eruditos, então, ainda hoje perdem o sono com este parágrafo da nossa História e quando passam pela estátua do falso rei baixam os olhos num silêncio de pudor que só lhes fica bem.
O lisboeta corrente é que não se deixa embrulhar em desmandos desta espécie, o lisboeta corrente tem cá uns traquejos e um deixa-andar que lhe permitem dar a volta aos azares de estremeção e às complicações mais solenes. Se levanta a cabeça e vê o imperador transviado a escorrer verdete lá do alto, até é capaz de achar graça. Dom Pedro? Dom Maximiliano? Que se lixe, seja o Dom Pedro, porque não? Assim como assim, o país fica na mesma e o Rossio ainda ganha mais um caso para entreter.
O’Neill reagiria tal e qual, estou mesmo a vê-lo, um riso pronto, um bocejar, e ia à vida porque de monumentos errados e escultores de mão canhestra está a nossa capital a transbordar (...)
José Cardoso Pires