Nenhum cais Será apenas De partida e de chegada ... Há em cada regresso A mágoa de partir. Cada ida Tem agrilhoada A saudade de ficar Quando anuncias que vais. Sobra sempre um beijo Desconforto Quando o lenço branco Se desdobra E absorto Se despede ao vento E em silêncio Diz adeus ao sentimento Quem sabe ...até nunca mais ! E morrem no esquecimento Casas à beira do cais ... João Moutinho 23 de Outubro de 2000 |
quarta-feira, agosto 11, 2004
CAIS
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