OLYMPUS [mju:] 300 Digital
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Gosto de jantar nas docas. Gosto de ver os barcos no seu baloiçar suave, mastros ao alto, numa dança que me inspira.
Gosto de ver o Tejo, o brilho da lua nas águas escuras a correrem docemente a montante e a jusante e as luzes da outra margem reflectidas em miríades multicores.
Relembro as viagens de Cacilheiro da minha infância, em tardes calmas pela mão da minha avó. Oiço o senhor dos rebuçados – Cada Cor Seu Paladar – a saltar do barco em andamento que a vida é dura e não pára e é preciso vender no outro que espera largar.
E as travessias de algumas tardes de quarta-feira a Porto Brandão, com os meus filhos, para lhes ocupar o horário reduzido do colégio, e lhes mostrar que-linda-que-é-Lisboa-vista-da-margem-sul.
Gosto deste rio, tantos anos oculto, tantos anos ausente, numa cidade teimosamente de costas voltadas. Gosto destes novos espaços na zona ribeirinha, entre o Cais do Sodré e Algés.
Gosto que tenham devolvido o rio à minha cidade.
Gosto de ver o Tejo, o brilho da lua nas águas escuras a correrem docemente a montante e a jusante e as luzes da outra margem reflectidas em miríades multicores.
Relembro as viagens de Cacilheiro da minha infância, em tardes calmas pela mão da minha avó. Oiço o senhor dos rebuçados – Cada Cor Seu Paladar – a saltar do barco em andamento que a vida é dura e não pára e é preciso vender no outro que espera largar.
E as travessias de algumas tardes de quarta-feira a Porto Brandão, com os meus filhos, para lhes ocupar o horário reduzido do colégio, e lhes mostrar que-linda-que-é-Lisboa-vista-da-margem-sul.
Gosto deste rio, tantos anos oculto, tantos anos ausente, numa cidade teimosamente de costas voltadas. Gosto destes novos espaços na zona ribeirinha, entre o Cais do Sodré e Algés.
Gosto que tenham devolvido o rio à minha cidade.
Também eu comungo desse gosto de me encostar ao rebordo da água, do marulhar do nosso Tejo! Conversando, olhando em silêncio, saboreando as saladas e as refeições tão apetitosas de quase todos os restaurantes e barzinhos das Docas! E no Inverno, para disfarçar o frio, os grandes aquecedores a gás, ardendo e quebrando a rigidez do ar. Todo esse espaço que descreves, desde o Cais do Sodré (é tão bom ao fim da tarde, descansar na esplanada, junto ao velho ancoradouro) até Belém, é tão nosso, tão cheio da vivência lisboeta!
ResponderEliminarBeijinho!
Fiquei com fome com esta foto:)
ResponderEliminarFiquei satisfeito com as palavras;)
“Pequenos” prazeres da vida...
ResponderEliminar“Travessias” nostálgicas...
São estes momentos que nos fazem sentir vivos!
Já era tempo de recuperar alguns dos tesouros da nossa grande Lisboa!
Mais modesto mas... sugiro um pão com chouriço da barraca existente na Praia Grande (Sintra) e comer junto ao mar aproveitando o crepúsculo.
bj ;-)
Andree!
ResponderEliminarObrigada. :)))
Volta sempre. ***