segunda-feira, novembro 29, 2004

COMPLEMENTARIDADE


FRANCISCO SIMÕES - Escultura.



Nem o Tempo tem tempo
para sondar as trevas

deste rio correndo
entre a pele e a pele

Nem o Tempo tem tempo
nem as trevas dão tréguas

Não descubro o segredo
que o teu corpo segrega

David Mourão-Ferreira - Poesia

sexta-feira, novembro 26, 2004

FOOTBALLEURS


NICOLAS DE STAËL

Footballeurs, 1952
Huile sur carton, 34,5 x 27 cms
Collection particullière, Paris

terça-feira, novembro 23, 2004

COMPLEMENTARIDADE


Francisco Simões - Escultura.



Fechando os olhos, eram rosas
castas e densas, por abrir.
Líquidas pétalas nervosas
sentiam-se, no fundo, estremecer.

Lagoas, nuvens, lá por trás
da superfície cariciada?
- E a minha vida se desfaz
na saudade de fontes afastadas...

David Mourão-Ferreira - Poesia

sexta-feira, novembro 19, 2004

JAPONÊS - 2ª LIÇÃO

Haha - mãe

O genki desu ka - Como vais?
Hay, genki desu. Arigatoo gozaimasu - Bem obrigada.
Isabel-san wa? - E tu?
Hay, genki desu. Arigatoo gozaimasu - Bem obrigada

Hajime - primeira vez / ínicio

Hajimemashite - how do you do - 1º encontro
watashi wa Isabel desu. - eu sou a Isabel
Dozo yoroshiku - muito prazer

Itte rasshai - so long - go and come back
Itte mairimasu - so long - repply to Itte rasshai

Tadaima - I'm back
Okaeri nasai - welcome home

O-daijini - as melhoras

Gambatte kudasai - boa sorte

Tanjobi omedeto gozaimasu - muitos parabéns

terça-feira, novembro 16, 2004

BÚSSOLAS DE NORTE


MARIA SOBRAL MENDONÇA
"Bússolas de Norte" , acrílico s/tela, 195x114 cms

EXPOSIÇÃO "A DANÇA DOS PÁSSAROS"



Para o Yardbird que me confessou gostar de pássaros e de boa pintura!

sexta-feira, novembro 12, 2004

LES MOUETTES



NICOLAS DE STAËL
Les Mouettes, 1955. Óleo, 195 x 130 cms.


Na sua tentativa de ultrapassar a contradição entre o abstracto e o figurativo, Nicolas de Staël (1914-1955) afirmou-se como um dos artistas mais importantes da Escola de Paris do pós-guerra.
.
Dedico este post ao meu amigo "Fernão Capelo Gaivota".

quinta-feira, novembro 11, 2004

JAPONÊS - 1ª LIÇÃO

bom dia - ohayo gozaimasu

boa tarde / olá - konichiwa

boa noite (ao chegar) - konbanwa
boa noite (ao dormir) - oyasumi nasai

obrigado - arigatoo gozaimasu

adeus - sayonara

até logo - ja mata / dewa mata

Como vais? - O genki desu ka
bem obrigado - Hai, genki desu
Arigatoo gozaimasu



quarta-feira, novembro 10, 2004

BARCOS NO PORTO


Isabel Magalhães

BARCOS NO PORTO *
1989
24 x 35 cms
Óleo sobre tela


Col. Autora

* Segundo De Staël.







Foi com esta tela que iniciei a minha experiência com óleo. Há já quinze anos! Tinha uns leves conhecimentos empíricos àcerca dos materiais a usar, além dos tubos de tinta propriamente dita, e que resultaram de perguntas feitas na loja da especialidade onde os comprei. Nestas coisas há sempre uma panóplia de materiais - a maior parte desnenecessários - desde médios de vários tipos, alguns de secagem rápida que tornam difícil o "esticar" da tinta, passando por terebintinas sofisticadas - agora até há uma variedade sem cheiro, dizem - vendidos em frascos minúsculos, a preço de ouro, e pinceis de números tão reduzidos que nem servem para pintar unhas.
Munida do que julguei ser o mínimo indispensável, e sem ter, ao contrário do que me é hábito, comprado um livrinho sobre o assunto, aterrei em casa muito feliz e pronta para a minha grande aventura.
Nesse Natal, os parentes ficaram com o problema do presente resolvido. Recebi um cavalete, quase de profissional, que ainda mantenho em bom estado, uma malinha em madeira para acondicionar os tubos, os frascos do médio e da terebintina, a paleta e os pincéis. E, durante algum tempo, os meus filhos, adolescentes, foram-me surpreendendo com ofertas de tintas e pinceis, à medida das respectivas mesadas.
A experiência do óleo não se prolongou além de uma meia dúzia de telas. Revelou-se incompatível em casa de rinites alérgicas, em que a única sala disponível era o living onde, com excepção das horas de dormir, acontecia toda a vida da família, e deu lugar ao acrílico.

terça-feira, novembro 09, 2004

AQUI

Aqui, deposta enfim a minha imagem,
Tudo o que é jogo e tudo o que é passagem,
No interior das coisas canto nua.

Aqui livre sou eu - eco da lua
E dos jardins, os gestos recebidos
E o tumulto dos gestos pressentidos,
Aqui sou eu em tudo quanto amei.

Não por aquilo que só atravessei,
Não p'lo meu rumor que só perdi,
Não p'los incertos actos que vivi,

Mas por tudo de quanto ressoei
E em cujo amor de amor me eternizei.


Sophia de Mello Breyner Andresen

segunda-feira, novembro 08, 2004

AS MELHORES DA QUINTA

"Eu púzia" - Paula Coelho

Prémio sou célebre porque gosto muito de verbos.



* Em directo no dia de hoje.

OS QUATRO CANTOS DA TERRA


Os Quatro Cantos da Terra

2002
65 x 81 cms
Técnica mista - colagem tela sobre tela e acrílico
Isabel Magalhães

Col. Particular

quinta-feira, novembro 04, 2004

JUVENTUDE ATENTA



No passado sábado, dia horroroso de chuva, acompanhei a Magda Magalhães, http://www.estadodespirito.blogspot.com/ a São Pedro de Sintra, ao canil da APCA - http://www.apca.org.pt/
Íamos incumbidas de uma missão. Fazer o transporte e a entrega de um donativo de 200 kgs. de ração seca, oriundo dos alunos do Curso Tecnológico de Comunicação - ano lectivo 2003-2004 - da Escola Secundária Camilo Castelo Branco, em Carnaxide, no Concelho de Oeiras.
Em nome de todos os cães acolhidos na Associação, um enorme e sensibilizado agradecimento aos alunos e às duas Professoras – Margarida Casadinho e Sandra Venda.

4.

Acende a lua nova. E desabrocha
como uma flor vermelha na seara
Num cavalo de vento e de palavras
despenteia os cabelos da tristeza

Vem ter comigo à hora dos lilazes
quando todas as fontes se enamoram
dos cântaros vidrados de poente
e os seduzem com motetes de água

Se vieres pelo trilho das gaivotas
ainda entontecido de mar alto
encontrarás na terra do meu corpo
as sementes da tua eternidade.

Rosa Lobato de Faria
in Poemas Escolhidos e Dispersos

segunda-feira, novembro 01, 2004

AS CORES DO MAR


ISABEL MAGALHÃES

As Cores do Mar
1998
100 x 60 cms
Acrílico sobre tela.


(Col. Particular)