domingo, fevereiro 19, 2006

o poder da arte II

HUNDERTWASSER
O PINTOR-REI DAS CINCO PELES



O Jardim dos Felizes Defuntos

óleo sobre madeira, 47 x 58,5 cm, Saint-Maurice, 1953

Conceito profético de um cemitério ecológico onde os mortos sobrevivem nas árvores plantadas por cima dos seus túmulos.


2000

Morre num sábado, dia 19 de Fevereiro, no Oceano Pacífico, a bordo do paquete "QUEEN ELIZABETH II", vítima de ataque cardíaco. De acordo com os seus desejos será sepultado em harmonia com a natureza na sua propriedade na Nova Zelândia, no Jardim dos Felizes Defuntos, sob uma Liriodendron tulipifera. (árvore de grande porte da família das magnólias)


Foto: Taschen

10 comentários:

  1. Olá Isabel,


    Que lindo isto! Faz todo o sentido. Na Nova Zelândia?! Um cemitério assim, um sossego, uma libertação simbolizada na árvore.

    Boa homenagem!

    Um beijinho

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  2. Uma homenagem merecida e um óleo lindíssimo! Beijinhos dos Açores!

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  3. Laerce,

    Também acho que faz todo o sentido. Tenho pena de não ter alargado os posts sobre as 'várias peles' porque considero o assunto muito rico de interesse.

    Obrigada, amiga, pela atenção que deste a este trabalho.

    Beijinho. :)

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  4. Olá Francisco!

    Temos estado debaixo de temporal...

    Não podes fazer o favor de mandar afinar o botão do anti-ciclone?

    O continente agradece. :)

    Quanto ao post, obrigada pelo comentário.

    Um []

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  5. Desculpa é chiquissimo falecer no Elizabeth II, mais chique não pode haver...e depois ser supoltado debaixo da magnólia é do melhor que há... esperemos é que não fosse alérgico ao feno, porque senão na primavera é só espirros lá para os lados da tumba lolol

    beijocas semanais

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  6. Querido Mocho,

    Ah pois é! Principalmente se houver cartão gold que comporte a despesa. E segundo consta na obra que consultei o pintor-rei era um homem extremamente rico. Há países em que a ARTE compensa. :)

    Quanto à alergia, está mesmo provado que a única cura é a morte. Tudo o resto são panaceias... :)

    Bjs.

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  7. Querida Isabel-F;

    Confesso que não sou muito adepta do culto dos mortos...

    mas vê isto pelo lado artístico, repara na data e analisa. Trata-se afinal de um projecto de arquitectura paisagista fúnebre.

    No curso 'A Arte em Portugal nos sec XIX e XX' havia um capítulo dedicado à arte nos cemitérios.

    Confesso que à data tb não achei muita piada.

    bjs.

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  8. olá! fiquei fã de hundertwasser quando fui a viena e fui á casa hundertwasser! adorei tudo, não existe nada dele q não me suscite admiração! ao pesquisar uns sites vi o teu blogue e percebi q tb sentes o mm interesse por ele, provavelmente mais ligada ás artes, eu por outro lado mais ligado ao aspecto social e ecologista!!

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  9. Caro Tiago,

    Da última vez que visitei Viena ainda não existia a Hundertwasser-Haus e confesso que tenho uma enorme vontade de poder vê-la e trocar impressões com os habitantes.

    O meu interesse sobre o pintor-rei não se esgota na arte dado que abrange também o aspecto social e ecológico.

    Em Hundertwasser esses conceitos não podem ser dissociados, ele usa a arte - o poder da arte - como meio de divulgar aquilo em que acredita e que defendeu ao longo da vida.

    Os elementos e as fotos que usei para criar os posts são oriundos das edições Taschen, conforme mencionei. No entanto vi outras obras na fnac que suponho serem de outras editoras.

    No Google tb recolhi elementos mas estão em alemão e a tradução automática para inglês dá-nos textos 'de morrer a rir'.

    Fico ao dispor para 'falar' sobre este fascinante pintor.

    Um []

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