quinta-feira, fevereiro 16, 2006

o poder da arte

HUNDERTWASSER
quinta pele: o meio global - ecologia e humanidade


A ecologia é a pedra de toque da sensibilidade de Hundertwasser, o citoplasma sensitivo da sua quinta pele. Hundertwasser é naturalmente "verde" como é naturalmente pintor, austríaco, cosmopolita e pacifista. A natureza é a realização suprema, fonte da harmonia universal: o seu imenso respeito pela natureza suscitou nele o desejo de a proteger contra os atentados do homem e da indústria.


A Retrete de Humus (1975)

Hundertwasser com a retrete autofabricada


Poster para a "Conservation Week", Nova Zelândia, 1974

"Plantar uma árvore é um acto ecológico, arrancá-la é um acto político."


Perfume de Humus, técnica mista, 60,5 x 49,5 cm, Algajola (Córsega), 1979

Poster de Hundertwasser para Ralph Nader "Plantem Árvores - Combatam o Perigo Nuclear" (versão alemã), Washington, 1980


Poster de Hundertwasser "Salvem as Baleias - Salvem os Mares", para o Greenpeace e para a Societé Cousteau, San Francisco, 1981


Autocolante para "Mais Verde em Viena", 1980


Poster de Hundertwasser "A Natureza Livre é a Nossa Liberdade", 1984


Poster de Hudertwasser "As Crianças e o Ambiente" para o programa ecológico das Nações Unidas, Nairobi, 1988


Poster de Hundertwasser "Utilize o Transporte Público - Salve a Cidade", para o Union Internacionale des Transports Public, Budapeste, 1989

Foto: Taschen

5 comentários:

  1. Eh pá minha querida amiga ... tu sabes que eu te adoro de paixão !!!!

    Ouve, mas esta frase ... "Hundertwasser com a retrete autofabricada..." deixou-me num estado hilariante quase a roçar a histeria ... tu desculpa a minha falta de sensibilidade mas achei o máximo o ar do homem montado na retrete autofabricada...

    Beijinhos ignorantes da molusca que te adora !!!! :))))

    ResponderEliminar
  2. Isabel,

    Ele de facto estava ou está em todas, abarca todos os grandes temas globais. Em termos estéticos terá seguidores ou é um excêntrico só?

    Essa retrete está um piadão, mas não precisava de se dar ao trabalho pois não? Ali, parece uma afronta à natureza.Mas está bem, vÊ-se bem que está a posar para a fotografia.

    Um beijinho

    ResponderEliminar
  3. Laerce,

    Em termos estéticos não sei se foi percursor mas penso que não.

    Sei apenas que nos anos 50 fez colagens com materiais apanhados do lixo. Nessa década e seguintes, vários americanos tb o fizeram.

    Mas já entre 1912-1921 temos registos desses trabalhos feitos por Max Ernst, numa ruptura com a história da arte.

    Há um pormenor curioso: não era um pintor de cavalete. Pintava com as telas no chão. Contempla a pintura de cima para baixo. Ignora os planos hierarquizados da perspectiva.

    No livro mencionam-se alguns seguidores dos seus projectos que contundo se contam pelos dedos das mãos.

    A retrete (palavra pouco estética mas consta do livro) merecia um post... talvez me disponha a isso. :)

    beijinho e obrigada pelo interesse.

    ResponderEliminar
  4. Querida caracolinha,

    Eu tb te adoro de paixão... :)

    Este país, sempre lá muito para trás 'do sol posto' é que continua cinzentão.

    Diz o povo na sua infinita sabedoria 'quem torto nasce tarde ou nunca se endireita'.

    É o karma! :))

    bjsssssss com as cores da arte do Hundertwasser.

    ResponderEliminar
  5. Laerce,

    não escrevi e deveria ter escrito 'os americanos da Pop Art'.

    Mas o trabalho de Hundertwasser é diferente; tem por objectivo o 'despertar de consciências' sem que - no entanto - tivesse recusado a riqueza material que daí lhe adveio.

    ResponderEliminar