terça-feira, dezembro 26, 2006

Um presente de Natal!



O presente livro é dedicado exclusivamente às mulheres artistas. profusamente ilustrado e enriquecido com comentários lúcidos e informativos. Mulheres Artistas constitui um vasto levantamento das várias formas tomadas pelo trabalho artístico das mulheres no século XX - e fá-lo sem cair em polémicas ou modelos estereotipados.

Mulheres Artistas é a primeira publicação a oferecer uma introdução à vida e à obra de mulheres artistas que tiveram um impacto duradoro na arte do século XX e influenciam hoje a arte (quer feita por mulheres quer por homens) do século XXI. - Uta Grosenick.


quinta-feira, dezembro 21, 2006



SANTO NATAL
um abraço ao MUNDO inteiro!

Vamos de férias. Voltamos para a semana.
Se Deus quiser!

segunda-feira, dezembro 18, 2006


Natal (enquanto é tempo)
com a devida vénia

quinta-feira, dezembro 14, 2006

BOAS FESTAS


SANTO NATAL E FELIZ ANO NOVO



segunda-feira, dezembro 11, 2006

O CAMINHO FAZ-SE CAMINHANDO

SILVESTRE RAPOSO

Pintei o fruto proibido…

Pinturas de várias épocas, da autoria de Silvestre Raposo.

sábado, dezembro 09, 2006

Ajude a Ajudar

AJUDA DE BERÇO

UM CLIQUE POR DIA FAZ TODA A DIFERENÇA

ajude a dar um colo a uma criança

sexta-feira, dezembro 08, 2006

LUIS PINTO-COELHO

FANTASMAGORIA, 1998
Óleo sobre tela
130 x 162 cm

A minha pintura pertence inequivocamente ao mundo figurativo e não recordo ter sido tentado nunca pela abstração.

O tema pictórico é um pretexto para materializar visualmente as emoções e o mundo interior do autor e eu entendo que a pintura não deve abordar uma abstracção que é própria da música, nem abordar a forma descritiva da literatura. Como pintor procuro uma linguagem que deixe fluir subtilmente as minhas emoções e que me ajude a descobri-las eu próprio, à medida que vou desenvolvendo a minha obra.

Dentro das infinitas opções que oferece o mundo visual e conceptual, optei pela fantasia e pela imaginação. rejeitei os temas anódinos e o relato da vida quotidiana a favor de perspectivas originais e surpreendentes dos objectos, da natureza e das pessoas.

Uma das maiores preocupações que tenho é pintar com um grande poder de síntese e dizer o que tenho para dizer com sobriedade e economia de meios. Quero prescindir de tudo aquilo que é acessório para conservar apenas o essencial, mas isso não significa que me queira despojar da riqueza visual. No meu entender, o erro mais frequente que cometem os artistas contemporâneos é confundir o minimalismo e a sobriedade com a pobreza. Não é assim. A riqueza e complexidade de uma composição pictórica, a imaginação, originalidade e variedade temática, o virtuosismo na realização do desenho, na aplocação da côr e na execução da pintura, todos esses recursos postos ao serviço do conceito que defini anteriormente, constituem uma mais valia importante.

Foi por este último género temático que me decantei, consciente que é o menos "progressista" e de que é, obviamente, aquele que acarreta maiores dificuldades.

LUIS PINTO-COELHO - PINTURA

Foto: arquivo do artista.


segunda-feira, dezembro 04, 2006


rockefeller center



broadway


saudades de um natal em nova york.

nova york fora de horas.

nova york a cidade que nunca dorme.
Fotos: IM


sexta-feira, dezembro 01, 2006

Uma viagem de ida-e-volta ao reino da pintura.

GUILHERME PARENTE
Lisboa 1940


S/Título
Óleo s/Tela 38x46




S/título,1999
Acrílico s/tela 81 x 100 cm

terça-feira, novembro 28, 2006

ALÉM TEJO

ISABEL MAGALHÃES
ALÉM TEJO
2001
73 X 60
acrílico sobre tela

(Col. Particular)


TEORIA DO SUL

Folheia-se o caderno e eis o sul. E
o sul é a palavra. E a
palavra des-
do-
bra-
-se
no espaço com suas letras de
solstício e de solfejo. Além
de ti. Além do Tejo.

Verás o rio. E talvez
o azul. Não
o de Mallarmé: soma de branco
e de vazio.
Mas aquela grande linha onde o abstracto
começa lentamente a ser o
sul.

MANUEL ALEGRE


segunda-feira, novembro 27, 2006

"Estou num pedestal muito alto, batem palmas e depois deixam-me ir sozinho para casa. Isto é a glória literária à portuguesa.
” Mário Cesariny". (1923-2006)

sábado, novembro 25, 2006


de memória - diferentes lugares
Aguarelas e aguadas


SER

Junto
às mágoas
dorme
o sonho
Amanhã
pela manhã
virão
os olhos acordar-me

O resto
invento

Domingos Galamba


segunda-feira, novembro 20, 2006

PORTUGAL NO MUNDO


Caros amigos;

Há mais um post em:



Agradeço a v/visita e comentários.
(in English, please, para não haver reclamações.)


(Foto: Scala Books - New York)

domingo, novembro 19, 2006





Cavaleiro Dom Quixote




Dom Quixote e Sancho Pança
2005 - acrílico sobre tela




ALENTEJO


Outro é o tempo
outra a medida.

Tão grande a página
tão curta a escrita.

Entre o achigã e a perdiz
entre o chaparro e o choupo

tanto país
e tão pouco.


Manuel Alegre
in Alentejo e Ninguém

quinta-feira, novembro 16, 2006

MESTRES


Mestres-pintores há que permanecem na penumbra. Vão animando o ambiente com as cores e formas de uma plástica adaptada às superfícies dos objectos onde pintam. A sua arte é o mobiliário alentejano azul, branco, vermelho, com flores. São as proas e as rés dos barcos de alguns rios ou das bateiras e motoras de ir ao mar, onde, além dos símbolos da posse, aparecem símbolos inspirados nas crenças ou nos meandros da imaginação - ora desenvolta ora conformada aos estereótipos massivamente difundidos.
São ainda as pinturas de alminhas, registos de santos e ex-votos ou pagamento de promessas, que, aos poucos, vão sendo abandonados pelos quadros de referências iconográficas das populações. E são, finalmente, no sul do país e da lha de São Miguel, as pinturas dos taipais e canudos de carros e carroças, que vão sobrevivendo à motorização.

Artistas da penumbra e do esquecimento, o que pensam e o que sentem quando exercem o seu mister? Perguntei ao mestre lá do fundo porque pintava aquele vermelho cor-de-terra, escurão, ao pé da borda branca. Respondeu que seguia o que já estava feito de antigamente. Que era assim. Mas, que por ele, pintaria tudo de branco com uma risca amarela em cima. Eram as cores de que gostava, e qualquer dia pintava-as. Só para ver se a mudança pegava.

Foto: Sesimbra 1973

in Nós, Portugueses
HELDER PACHECO

quarta-feira, novembro 15, 2006

SENHORA ROSA TECEDEIRA


Cansaram-se os olhos da senhora Rosa. E, cansados os olhos, as mãos já não trabalham. Arrumou o tear - que, em casa de tecedeira, é a última coisa a desarmar - e desistiu.

Durante anos a fio, sem parança, urdiu as teias e, com tiras de trapos velhos, fornecidos pelos clientes ou comprados ao quilo, mais algodão e lã teceu mantas.

Usavam-nas, conforme calhava ou, melhor dizendo, ao gosto do freguês, nas camas como cobertas (e mesmo cobertores,) no chão, como tapetes cobrindo o solho esfregado, asseado, amarelíssimo do sabão utilizado, conforme o costume das gentes vareiras e murtoseiras. Por vezes, usavam-nas também, estranha função, como panais no fabrico de roscas doces.

Anos a fio, na sua casa da Ribeira, a senhora Rosa foi tecendo. (Aprendi a tecedeira, / donde estou arrependida, / passa o amor na rua, / e eu na prisão metida.) Uma vida. O que resta desse lavor é esta imagem. E nada mais. Além de algumas, poucas, mantas, velhas, desbotadas e desfiadas de que, um dia destes, já ninguém recordará a origem. (Salvo os Museus - se os houver para guardar as lembranças das terras e das suas gentes.) Uma vida. Uma caminhada que chegou ao fim, e mais uma oficina perdida na voragem onde as tradições artesanais se vão consumindo. No caso da senhora Rosa, não tece nem há tear, por aqueles dois motivos e mais um: a inevitável condição de envelhecer, deixar de ver e perder a mão que urdia a teia. E tecia, tecia, tecia.


Foto: Ribeira (Ovar) 1977


in Nós Portugueses
Helder Pacheco

segunda-feira, novembro 13, 2006

COM ESTAS MÃOS

Com estas mãos desamarro o barco e deixo-o afastar-se do cais, levado pela corrente.
Empunho os remos e oriento o rumo da saída da doca. Com estas mãos ponho o motor a trabalhar, seguro o leme e aponto o horizonte onde a noite perspectiva a fartura (ou, quem sabe, o desencanto da magreza da faina). Com estas mãos largo o ferro no mar, no sítio em que a convicção, os sinais da Natureza, a percepção ou o vaticínio indicam haver peixe (sina imponderável da pesca artesanal sujeita não às regras da ciência mas às previsões da prática). Com estas mãos lanço a rede de emalhar e deixo-a à espera da passagem do cardume, ou lanço os anzóis da amostra e ponho-me ao abano até que o peixe ferre.
(Foto: Sagres)

(Faro 1984)

Com estas mãos faço tudo o que é preciso. Aos domingos conserto os aparelhos. Tão frágeis e custosos de fabricar, que é preciso jeito e paciência para os manter. Com estas mãos mantenho a arte enquanto puder. (Vereis barcos ir à vela, / uns que vão, outros que vêm, / como que se desavem / Com uma viração singela; / Tanta força e arte tem. Sá de Miranda).

in Nós Portugueses

Helder Pacheco

domingo, novembro 12, 2006

ONDE O SORRISO?


Há quem mantenha a força de viver. Mas, em certas condições, é precido travar uma batalha. É preciso aprendê-la, recuperá-la ou reinventá-la. É preciso não a deixar fugir. Não desistir. Não abdicar de um sentimento, de uma coragem discreta. Sem alardes.
Há quem mantenha o olhar da persistência e da afirmação. O olhar da determinação. (O meu menino é d'oiro, / d'oiro é o meu menino. Mas onde a doçura e a alegria? Onde o calor de um afecto, de um sorriso? Onde a pérola, o cristal, o leite e o mel dos anos da infância? Onde a infância?)
Foto: Ribeira Brava (Madeira) 1974
in NÓS PORTUGUESES
Helder Pacheco

quarta-feira, novembro 08, 2006



Fotos 1, 2, e 3 - Isabel Magalhães (moi) - Mata do Estádio Nacional, 8.11.2006

Foto: Flickr
as árvores morrem de pé.
e depois tombam.

(pensamento ocorrido durante o passeio matinal à mata na companhia dos meus cães, perante as árvores derrubadas pelos recentes temporais. Muitas outras estão em risco de cair e outras ainda mantém-se de pé amparadas pelos ramos das circundantes.)

domingo, novembro 05, 2006

JAIME ISIDORO - A História de Um Olhar.


Aguarela-colagem 45 - 1994
aguarela-colagem s/papel - 90 x 60 cm


Porto - 2003
óleo s/tela - 95,5 x 150 cm
Colecção Particular - Porto



Porto - 2003
óleo s/tela - 170 x 210 cms
Colecção Instituto Politécnico do Porto


A carreira de pintor de JAIME ISIDORO, nascido no Porto em 1924, situa-se em dois momentos afastados no tempo que demarcam duas fases diferenciadas: uma primeira situada entre os meados dos anos 40 e os meados dos anos 50 do século XX e uma segunda desenvolvida a partir da segunda metada da década de 80 até à actualidade.
Essencialmente reconhecido pela prática exímia da aguarela, Jaime Isidoro é um pintor versátil que conjuga uma delicada aprendisagem académica com um claro sentido inovador. As suas obras sobre o Porto encontram-se entre as que melhor souberam dar expressão iconográfica à cidade. Sem munca sair de uma matriz por muitos considerada tradicional, permitiu-se, em diferentes momentos da sua carreira, e com certa contenção, assinar obras onde a ousadia deixa uma marca importante.
Foto: Edições ASA


O trabalho do Pintor Jaime isidoro pode ser visto aqui, aqui, aqui, e aqui.

quinta-feira, novembro 02, 2006

GUSTAV KLIMT

O Friso Beethoven - Alegria, nobre centelha divina (pormenor) 1902
Este beijo ao mundo inteiro

O BEIJO, 1907/1908


De quem as mãos
trocadas minhas tuas
entrelaçadas nuas
dadas.

Onde é que eu já não sou
e tu já és?
Que fronteira de nós?

Não se explica no gesto nem na voz
o ponto onde eu começo e tu acabas.



ROSA LOBATO DE FARIA
Poemas Escolhidos e Dispersos.


Imagens: Taschen

terça-feira, outubro 31, 2006

FELIZ DIA DAS BRUXAS



A todos os meus amigos que têm animais domésticos, a todos os que os respeitam como seres indefesos, aos que lhes são indiferentes mas não os atacam ou de qualquer forma lhes infligem maus tratos, e mesmo aos que 'descarregam' neles as angústias diárias - e com a esperança de que ao ler-me possam deixar de o fazer - os votos de um Feliz Dia das Bruxas, que recebi e quero partilhar convosco.

THE HUMANE SOCIETY OF THE UNITED STATES

domingo, outubro 29, 2006

PORTUGAL NO MUNDO

Um blogger de Tokyo, Japão, de seu nome Shinji, teve a ideia de fazer um blogue com pessoas de todo o Mundo, escolhidas aleatoriamente, - uma pessoa por cada país - e pedir-lhes que escrevessem artigos em inglês, para divulgar o país e a sua cultura.

Os requisitos são os seguintes :

1. You are born and now living in your mother country.
2. You post more than one artile in a week.
3. You post an article in English. English is not my mother language, but I think we'd better write in English in order for many people to be able to read.
4. You don't write an article that someone feel uncomfortable or attacked or humiliated.

Na esperança de ser capaz de cumprir o que me foi pedido, vou fazer o meu melhor para dar a conhecer Portugal.

sábado, outubro 28, 2006

A ÁGUIA VITÓRIA




A ÁGUIA VITÓRIA e o seu tratador na recente missão de voluntariado no Instituto Português de Oncologia, em visita às crianças com internamento prolongado.

Que hoje a VITÓRIA possa voar alto!

(votos de uma SPORTINGUISTA mãe de um BENFIQUISTA)

sexta-feira, outubro 27, 2006

venho apenas dizer que sobrevivi!

quinta-feira, outubro 26, 2006

COMPLEMENTARIDADE

É quando estás de joelhos
que és toda bicho da Terra
toda fulgente de pêlos
toda brotada das trevas
toda pesada nos beiços
de um barro que nunca seca
nem no cântico dos seios
nem no soluço das pernas
toda raízes nos dedos
nas unhas toda silvestre
nos olhos toda nascente
no ventre toda floresta
em tudo toda segredo
se de joelhos me entregas
sempre que estás de joelhos
todos os frutos da Terra


Escultura : Francisco Simões
Poesia: David Mourão-Ferreira
LIVRARIA - GALERIA VERNEY
C.M.O.
.

terça-feira, outubro 24, 2006

BARCELONA

Rambla de Mar

Porto de Recreio





Fotos: IM