terça-feira, outubro 12, 2004

DIOGO CÃO


Raúl Rodrigues - Pintor/Escultor


DIOGO CÃO
1996
altura 50 cms
Técnica mista
materiais - garfo e selim de bicicleta, 2 pastilhas de travão,
tubo plástico (2 dimensões), base em madeira.

Col. Isabel Magalhães

Dicionário da Cerâmica e Escultura
Bajouca, Carlos, Março 2002.




Há, entre mim e o Raúl Rodrigues, desde há vários anos, uma grande amizade feita de cumplicidades nos caminhos da pintura. E dos cães também.
Chamo-lhe Mestre, com muito carinho. Não porque alguma vez me tenha guiado a mão ou corrigido o traço ou sequer telefonado a “alguém” para me apresentar, mas porque mais do que incentivar-me a expor, exigiu que o fizesse.
Com aquela força que a natureza lhe deu e os que lhe são próximos conhecem, foi peremptório – “Tem que mostrar o que faz!”
Levei algum tempo até acreditar mas foi assim que tudo começou.
Obrigada “MESTRE”!

10 comentários:

  1. E eu que não pinto, nem esculpo, digo-te, Isabel, OBRIGADA MESTRA! Pelas cores, pelas telas, pelas composições com que nos encantas o olhar e a mente!
    Beijinho.

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  2. Eu é que agradeço a mestria das tuas palavras; as mesmas com que enriqueces o meu blogue.
    Um beijinho, musalia, musa das letras e das palavras! :)

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  3. Gostei da escultura. Como gostei do teu "gesto" para com o "mestre". Infelizmente, acho que esses gestos cada vez se usam menos, Isabel.

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  4. Há "coisas" em que faço a maior gala em ser "old fashion" :))) mas, infelizmente, sei que o que dizes é verdade.
    Quanto à escultura do Raúl, obrigada por também gostares de algo de que gosto muito.
    Bjs. Yardbird. :)

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  5. A escultura é extraordinária! É evidente que quem a trabalhou possui uma enorme sensibilidade e que só podia exigir-te que também mostrasses a que exprimes nas tuas telas! :)
    Francisco

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  6. Olá Francisco!

    O Raúl é, sem sombra de dúvida, um artista com "A" e o dono de uma criatividade sem limites. Tenho a sorte de o ter como amigo e partilhar - amiúde - longas conversas à mesa do café, passeios com os cães, eventos culturais, a alegria de já ter exposto com ele várias vezes e a de estar presente em momentos que lhe são importantes. :)

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  7. A escultura ultrapassa a barreira do intangível.
    Deixamos o sonho e a viagem que os nossos olhos fazem na tela, para percorrer de olhos fechados a escultura e sentir a composição pelas mãos que a edificaram.

    Não querendo que se torne um cliché, digo com todo o carinho, para nós já é uma MESTRA! :-)

    bjs

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  8. Oh Gui! :))) Obrigada pelo carinho mas... o Mestre aqui é o Raúl!

    Um beijinho.

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  9. Bonitas palavras de elogio de quem se gosta...simples mas com muita emoção, muito carinho.

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